domingo, 17 de setembro de 2017

Vereadora Dilma da Colônia de Propriá participa de Audiência Pública que discutiu alternativas para o Velho Chico

O Poder Legislativo de Propriá foi representado por Dilma da Colônia. 
A Cidade de Canindé do São Francisco foi Palco, Na noite da quarta-feira, 14, de uma grande Audiência Pública “Desafios e Alternativas para Salvar o Velho Chico”, realizada pela Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Sergipe, coordenada pela Deputada Ana Lúcia (PT), em parceria com a Associação Comunitária Nossa Senhora da Conceição e Rádio Comunitária Amanhecer FM 104,9. E a cidade de Propriá foi representada pela Vereadora Dilma da Colônia pelo Poder Legislativo Municipal e  por Bruna Bezerra,  Presidente da Colônia de Pescadores Z-08.

O evento teve como palestrante Maciel Oliveira, vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, e contou com as participações de representantes dos poderes Executivo e Legislativo, estudantes, trabalhadores, militantes sociais, sindicais, presidentes de Associações e de Colônias de pescadores, ambientalistas e populares do Sertão sergipano e de outras regiões.
Em sua fala, a vereadora Dilma da Colônia (SD), demonstrou a sua preocupação com a situação caótica que se encontra o Rio São Francisco e também falou sobre os problemas que estão sendo enfrentados pelos pescadores e pescadoras da Região do São Francisco e  defendeu uma participação dos Poderes no processo de recuperação do Rio São Francisco. Também lembrou que o seu mandato sempre vai esta a disposição para defender o Velho Chico. 

Situação degradante

O palestrante Maciel Oliveira destacou que em seus 2.863 quilômetros, o Rio São Francisco possui 168 afluentes, que perpassam seis Estados brasileiros – incluindo Sergipe – e mais o Distrito Federal, atingindo 505 municípios. Após ressaltar a importância ambiental, econômica, social e cultural do Rio São Francisco para a população que vive às suas margens, Maciel apresentou dados que demonstram a situação degradante do rio: 70% da água da região Sub-média do São Francisco está imprópria para consumo humano. Na Região do Baixo São Francisco, este percentual é de 55%. 

“O principal problema do Rio São Francisco não é escassez hídrica, mas sim a escassez de governança. Se tivéssemos prioridade política, não estaríamos vivendo a grave crise hídrica que estamos vivemos. Não adianta apenas criar uma secretaria de recursos hídricos e não ter equipe técnica competente, nem eficiência para cobrar, nem ter instrumentos de gestão”, criticou, destacando a poluição e o esgoto sanitário como alguns dos principais causadores de desequilíbrio ambiental da Bacia do São Francisco.

A vereadora também, parabenizou o Presidente da Câmara Municipal de Propriá,  Aelson, pelo apoio para seu deslocamento para participar da audiência Pública.