quarta-feira, 17 de junho de 2015

SUBVENÇÃO: PROCURADORIA ELEITORAL PRETENDE OUVIR NOLLET

Nova fase das ouvidas acontece de 2 a 13 de julho
Testemunhas não compareceram (Foto: Portal Infonet)
Foram finalizados na tarde desta terça-feira, dia 16, os depoimentos das testemunhas de defesa no processo relativo às verbas de subvenções destinadas pela Assembleia Legislativa em 2014. Assim como ocorreu no período da manhã, nenhuma das seis testemunhas arroladas pela defesa compareceu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para prestar depoimento na tarde desta terça-feira, dia 16.
Apesar disso, o andamento do processo ocorrerá normalmente na próxima fase, que está prevista para ocorrer de 2 a 13 de julho. Nesta nova fase, a Procuradoria Regional Eleitoral irá ouvir testemunhas que até então não foram ouvidas no processo, a exemplo do empresário Nollet Feitosa Vieira.
Segundo a procuradora regional eleitoral, Eunice Dantas, o depoimento dele será de fundamental importância no processo. “Já foi pedido à oitiva dele também como testemunha referida, já que o nome dele só surgiu no decorrer do processo. O Nollet vai ser de fundamental importância porque ele, até então, era o Carlinhos que a gente não sabia quem era, e foi ele que operou todo o trâmite entre a Associação Amanova e o deputado Augusto Bezerra”, conta.
Também na terceira etapa do processo serão ouvidas testemunhas que já prestaram depoimentos à Justiça Eleitoral, a exemplo dos presidentes da Associação Musical Lira Nossa Senhora da Purificação de Capela e da Associação de Moradores José Augusto dos Santos do município de Muribeca.
De acordo com a procuradora Eunice Dantas, o retorno deles à Justiça Eleitoral será necessário, uma vez que eles prestaram depoimentos no MPE, contrários aos relatos dados à Justiça Eleitoral. “Pedimos a reinquirição de testemunha do Robério, que é o presidente da Associação Lira de Capela e do senhor José Pedro que é presidente de uma associação em Muribeca. Essas associações receberam repasses na ordem de R$ 300 mil pelo deputado Adelson Barreto, mas prestaram depoimentos no Ministério Público Estadual divergente do que prestaram aqui na justiça eleitoral e vamos chamar para prestarem novos esclarecimentos”, conta.
Não comparecimento
Segundo o advogado de defesa, Márcio Conrado, a vinda das testemunhas não foi necessária. “O procedimento adotado pelo magistrado foi que em relação às testemunhas que tinham sido nominadas ou referidas tanto pelo autor quanto o réu foram convocadas primeiramente. As remanescentes ficaram para a segunda etapa. Como a gente não convoca, mas solicita o comparecimento, algumas não compareceram e a gente avaliou em desistir desses depoimentos para posteriormente fazer o contesto com as demais provas”, conta.
Nova fase
Para o juiz eleitoral Fernando Escrivani Stefaniu alguns depoimento serão refeitos. “Em virtude dos desdobramentos que os fatos estão tendo, especialmente na justiça estadual como as ações de improbidade, com as investigações de ordem criminal e o surgimento de algumas delações premiadas. Já recebemos o teor dessas delações premiadas, de maneira que isso para ser procedimentalizado aqui nos nossos feitos, vamos precisar refazer alguns depoimentos que já haviam sido colhidos e que tiveram mudança de teor com as delações premiadas”.
Por Aisla Vasconcelos
FONTE: infonet.com.br