quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

SESSENTA JORNALISTAS MORRERAM NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO EM 2014

Sessenta jornalistas morreram este ano devido ao seu trabalho, dez a menos que em 2013, informou nesta terça-feira (23) o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ). Sessenta jornalistas morreram no exercício da profissão em 2014           


Sessenta jornalistas morreram este ano devido ao seu trabalho, dez a menos que em 2013, informou nesta terça-feira (23) o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ). Em seu relatório anual, a organização, com sede em Nova York, destaca que os últimos três anos foram o período com “o pior saldo de mortes" já registrado pelo CPJ.
 
O comitê ressalta ainda a alta proporção de mortes entre os correspondentes estrangeiros, cerca de um quarto do total. “Nunca tínhamos visto uma época tão perigosa para exercer a profissão de jornalista”, disse o diretor executivo do CPJ, Joel Simon.
 
O CPJ está investigando ainda a morte de mais 18 profissionais da área neste ano para determinar se foram relacionadas com a atividade que exercem. Segundo o CPJ, a Síria é, pelo terceiro ano consecutivo, o país com maior número de jornalistas mortos no exercício da profissão: 17. Desde o início do conflito armado em 2011, foram mortos no país 79 jornalistas.
 
Segundo os três jornalistas paraguaios foram mortos enquanto trabalhavam na fronteira com o Brasil.